a luz as nuvens a musica obrigam a bater claras em castelo espremer limões triturar corn flakes com manteiga e confiar que está tudo bem e que ao jantar a consistência estará certa.
domingo, janeiro 31, 2010
sexta-feira, janeiro 29, 2010
quinta-feira, janeiro 28, 2010
domingo, janeiro 24, 2010
sexta-feira, janeiro 22, 2010
quarta-feira, janeiro 20, 2010
sábado, janeiro 16, 2010
Ponto 2.
Não deixo de me impressionar com a quantidade de coisas importantíssimas que me obrigam a parar de escrever:
- Pintar as unhas de encarnado.
- Ver se as janelas estão todas bem fechadas.
- Fazer mais chá.
- Fumar um cigarro para descansar.
- Ir ao frigorífico, para o caso de haver alguma coisa que apeteça.
- Ligar à mãe para saber se é preciso alguma coisa.
- Fazer um pequeno intervalo para ligar a televisão.
- Ouvir pela 5ª vez o CD que a M. me emprestou.
- E os outros 4 CDs.
- Postar no blog.
- Arrumar a secretária.
- Pensar no que vou vestir logo - para nada específico, confesso.
- Fazer listas de coisas.
- Pintar as unhas de encarnado.
- Ver se as janelas estão todas bem fechadas.
- Fazer mais chá.
- Fumar um cigarro para descansar.
- Ir ao frigorífico, para o caso de haver alguma coisa que apeteça.
- Ligar à mãe para saber se é preciso alguma coisa.
- Fazer um pequeno intervalo para ligar a televisão.
- Ouvir pela 5ª vez o CD que a M. me emprestou.
- E os outros 4 CDs.
- Postar no blog.
- Arrumar a secretária.
- Pensar no que vou vestir logo - para nada específico, confesso.
- Fazer listas de coisas.
Ponto 1.
Tenho sede de sol. Pode ser com frio, mas sol. Não me serve esta película que se agarra às coisas todas. O meu cabelo também agradece.
sexta-feira, janeiro 15, 2010
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Gostava de falar sobre
a aula de Theory of Knowledge que dei ontem e que adorei
os pacientes que consegui para a tese, pela Associação
o gravador novo e as cassetes pequeninas
a Carlinha, de quem gosto cada vez mais
a fidelidade ao Francês, que vai mais difícil do que esperava
o horário óptimo e inesperado no colégio
a possibilidade de trabalho para depois, também no colégio
a Fé, a Paz e a Procura
...
os pacientes que consegui para a tese, pela Associação
o gravador novo e as cassetes pequeninas
a Carlinha, de quem gosto cada vez mais
a fidelidade ao Francês, que vai mais difícil do que esperava
o horário óptimo e inesperado no colégio
a possibilidade de trabalho para depois, também no colégio
a Fé, a Paz e a Procura
...
quarta-feira, janeiro 13, 2010
sábado, janeiro 09, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
domingo, janeiro 03, 2010
a miúda que lia o velho que lia romances de amor
sentada, quase deitada, no sofá profundo do casão, enrolada num cobertor mais pesado que ela. O que ouvia era alguma coisa entre a madeira a estalar na lareira enorme, o som das bolas de snooker umas nas outras, os tiros dos caçadores ao longe e o barulho da floresta tropical em que se envolvia na dormência da leitura.
O ambiente é difícil de descrever, é feito de fumo quente que entra na pele e aconchega o corpo das cinco da tarde. Aqui acabam de almoçar e começam a pensar no jantar. Os dias prolongam-se e adiam o recomeço. Não sai de casa sem um bom casaco de fazenda, aquele cintado com forro de xadrez, uma pechincha. Faz frio, o frio que apetece porque a lareira está acesa e antes de dormir partem-se umas nozes junto ao fogo e acaba-se o vinho do jantar.
Aqui há tanto tempo para preparar o tal recomeço que, na verdade, nem apetece (Precisas de férias das férias), que a solução é adormecer a meio da tarde, um bocadinho, com os cães aninhados aos pés.
Reler traz o problema de [não tenho tempo na vida para tudo o que quero ler na vida], mas o reler é voltar à troca de ideias com o pai - que lhe ensinou a literatura latino-americana.
Ela andava com vontade disto há uns tempos, tinha um plano bem definido - e foi diferente do projectado, tudo bem.
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